
De acordo com novas publicações no Diário Oficial da União, o governo brasileiro decidiu incluir diversos equipamentos de energia solar em uma lista de bens de capital cujos impostos sobre importação encontram-se zerados do início de agosto de 2020 até o fim de 2021. Alguns exemplos de materiais cujo imposto de importação foi zerado são módulos fotovoltaicos para energia solar, bombas para líquidos e componentes chamados trackers, responsáveis pelo movimento dos painéis da usina em função do posicionamento do Sol, otimizando a produção elétrica.
A maioria componentes envolvidos na geração de energia solar vem da China, o que torna importações bastante necessárias ao empreendedor nacional da área. Em vista dessa situação, a medida tomada pelo governo deve servir para impulsionar negócios em um cenário de desvalorização do real em frente ao dólar. Em contrapartida, o pequeno grupo de empresas fabricantes de equipamentos solares no Brasil se deparará com novos e mais fortes concorrentes, situação que estabelece uma maior atmosfera competitiva. Embora a situação possa acarretar obstáculos de mercado aos poucos fornecedores do país, ela torna o mercado muito mais favorável aos produtores brasileiros de energia fotovoltaica.
Assim como a eólica e a hidrelétrica, a produção de energia solar cresce constantemente em território nacional e apresenta potencial de expansão ao longo das próximas décadas. Em um cenário otimista, podemos esperar que a medida governamental proporcione o alívio necessário para que este ramo da indústria se desenvolva e colha frutos positivos para a economia nacional.






