No primeiro trimestre deste ano, a China superou o Japão e se tornou o maior país exportador de automóveis do mundo, de acordo com dados divulgados pela Associação dos Fabricantes de Automóveis da China. Com um salto de 58% em relação a 2022, as vendas ao exterior atingiram 1,1 milhão de unidades, enquanto o Japão exportou 950 mil veículos, um aumento de 6%.
Analistas chineses apontam que a intensificação da concorrência interna, impulsionada pelo avanço dos carros elétricos e pela guerra de preços iniciada pela Tesla, levou as montadoras nacionais a buscar oportunidades no mercado internacional como forma de manter suas receitas.
Outro fator que impulsionou as exportações foi a categoria de veículos de energia nova (NEVs), que engloba carros elétricos e híbridos. Esses veículos teriam sido menos afetados pela escassez global de semicondutores e baterias, que impactou a Europa e o Japão nos últimos anos, além de se beneficiarem de incentivos fiscais. Atualmente, os NEVs representam 40% das vendas ao exterior.
Os novos mercados abertos para os veículos chineses estão concentrados em países como a Rússia, que foi abandonada pelas montadoras alemãs e japonesas devido às sanções ocidentais. Na América Latina, o México lidera as compras, enquanto a Arábia Saudita desponta no Oriente Médio. A Tailândia, ainda dominada pelas marcas japonesas de veículos a combustão, já é o terceiro maior importador de NEVs chineses, atrás apenas da Bélgica e da Austrália.
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Fonte: Mundo Conectado
[ENG]
China has become the world’s biggest car exporter
In the first quarter of this year, China overtook Japan to become the world’s largest automobile exporter, according to data released by the China Association of Automobile Manufacturers. With a jump of 58% compared to 2022, sales abroad reached 1.1 million units, while Japan exported 950,000 vehicles, an increase of 6%.
Chinese analysts point out that the intensification of internal competition, driven by the advance of electric cars and the price war initiated by Tesla, led national automakers to seek opportunities in the international market to maintain their revenues.
Another factor that boosted exports was the new energy vehicles (NEVs) category, which encompasses electric and hybrid cars. These vehicles would have been less affected by the global shortage of semiconductors and batteries, which has impacted Europe and Japan in recent years and benefited from tax breaks. Currently, NEVs represent 40% of foreign sales.
It concentrated the new markets opened up for Chinese vehicles in countries like Russia, which German and Japanese automakers have abandoned due to Western sanctions. In Latin America, Mexico leads purchases, while Saudi Arabia stands out in the Middle East. Thailand, still dominated by Japanese brands of combustion vehicles, is already the third largest importer of Chinese NEVs, behind only Belgium and Australia.
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